sexta-feira, outubro 27, 2006

Confissões de um Perdido

Acabo de reconhecer que ando meio perdido. Realmente, tenho sorte em receber ótimas oportunidade - o que na minha profissão não são raras-, tanto de emprego como de vida. Mas realmente o que mais me preocupa - isso para o ano que vem - é o que fazer com tanto tempo livre. Tantos sonhos - ou será apenas desejos - mas as vezes me parece preguiça de realiza-los.

Nunca coloquei metas na minha vida. Sempre levei na boa, sem correr atrás do que não podia ser alcançado com o mínimo de esforço . Mas agora me vejo preocupado com isso. Tenho oportunidades na minha frente, que vamos dizer assim, vou ter que correr muito. Se pelo menos tivesse aproveitado melhor quando meus pais me exigiam mais dedicação. Foi uma falha, reconheço.

A menos de 3 anos comecei a me interessar mais por leitura. Não sei porque, no colégio não me animei em ler livros, acho que li apenas 1 de tantas obras exigidas pelo vestibular - e eu acho, acho não tenho certeza que a Cleide(foi minha professora de Literatura no Colégio) sabe disso. E confesso novamente que ainda não li nenhuma obra de Erico Verissimo, Machado de Assis, e tenho muita preguiça para tentar ler estes livros. Só de pensar que são obras de leitura obrigatória para vestibular isso já me desanima. Um exemplo da aversão a livros muito popular é o Código Da Vinci, só de olhar para a capa dele me repuna, eu digo sempre para uma amiga - o meu maior orgulho na vida e não ter lido ainda o O Código Da Vinci - e que continue assim. Só pra não passar em branco, estou lendo o Romance, Professores, Carlos Gerbase - e recomendo leitura com benevolência. E aqui outra confissão esse é o estilo de livro que gostaria de escrever.

Talvez eu seja um daqueles caras que não se preocupa muito com dinheiro, mas quer sempre ter uma garantia para o futuro. Estou fazendo algumas apostas. Investimentos na Bolsa, investimento em fundos de pensão. Mas ainda penso em algo mais meu. Uma coisa que eu possa construir, acompanhar seu crescimento e então um dia olhar para aquilo e dizer. Eu fiz isso. Não, não é um filho que estou querendo agora. Muito sedo ainda. Não tenho capacidade mental para cuidar de uma criança.

Comprar um apartamento e um carro, pronto já estaria feito, partiria dai para uma casinha na Gamboa - espero que no futuro ,quando eu tiver condições financeiras para isso, Gamboa ainda possua UMA rua e UM mercadinho.

Que eu tenha, e seja feita minha vontade!!! Aqui na terra!!